domingo, janeiro 30, 2005

Ponto Neutro

Surgio um ponto, uma coisa nova e diferente na vida, que por assim ser torna confusa uma decisão, não é um ponto que possa influenciar o meu caminho, a minha maneira de pensar na vida, o meu eu. Mas é um ponto novo, um ponto neutro que me faz ir contra os meus principios meramente pela aventura e pela ira do silencio, pela vontade de rasgar com o mundo, é um risco elevado, mas como qualquer risco ele cria excitação e vontade de o seguir, de me tentar, de deixar o tomar de uma decisão não passar disso mesmo, de um tomar de decisão, que embora me ponha em conflito interno, me possa tambem fazer gozar algo sem pensar em mais nada, como que uma miragem de um oasis no meio do deserto que elimina a nossa sede na mente, é um deixar de pensar no mundo à volta, um fingir ignorar em vão, que nada de novo vai trazer, é um ponto neutro que apareceu, que com o tempo descobrirei que efeitos terá no meu eu, se me irá alterar o modo de pensar ou se será só um ponto negro que morreu.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

SOM...1...2...3...teste...SOM

Até q enfim que consegui descobrir como é que se punha som nesta cena, que atrofio, só é pena nao saber ainda onde ir buscar a mesma musica em mp3 que em midi fica meio estranha mas pronto...
YEY

GUESS WHAT 1:23 da manha tchanan

faces

Que queima, não toques que queima, não cures que arde, e sempre ouvi dizer que o que arde cura, mas isto arde demais, e não toques, não toques que queima.
Como podes dizer que de ti nunca precisei se me retiras-te tudo, só deixas-te esta vela acesa, uma vela acesa que ainda me escurece mais de noite e de dia, uma frida aberta que não sabe sarar, uma frida para recordar.
Um dia que te sintas menos bem e que tires a cabeça das nuvens voltas ao chão, de um ingreme precipicio te hades mandar, por tua vontade hades aterrar. Mas a terra nunca foi o teu lugar, não a terra jamais será para ti lugar, não que saibas voar, mas a terra não é o teu lugar... vais continuamente seguir uma farsa que é somente a tua face, que és somente faces, porque acho que já te tentaram mostrar o mundo, mas tu preferes a cegueira, mas não te culpo por isso, culpo-te por tudo menos por isso, sim eu culpo-te por isso, culpo-te por tudo e por isso...
Põe o tempo a girar e vais ver que ele te falhas, eu a tua e tu a minha, "para que fingir papeis se nao vou viver decór".
E sim eu quis parar na devida altura mas sempre te dei ouvidos, e mais uma vez continuas vezes foram. E quando o rumo parecia certo era só mais uma face tua, que afinal nem sei quantas tens. Com essa tua nova vinda os nossos dias, os nossos rumos realmente partiram e jamais se voltaram a cruzar...só quando acendes essa vela que queima os meus dias até nao mais ter por onde atear.


segunda-feira, janeiro 24, 2005

Se eu não for capaz
Vou dar o mundo a quem vier
E me souber levar contigo
... pode ser que te saibam amar

Se está frio cá fora
Se está frio cá dentro
Dá-me um café e acende-me um cigarro

E se os dias não correm bem
E as noites amanhecem
Vais-me ver sem um sorriso na cara
... sem os bons dias para te dar

Se está frio cá fora
Se está frio cá dentro
Dá-me um café e acende-me um cigarro
E pede-me para falar

sábado, janeiro 22, 2005

O Silencio


O meu silencio não é mais que um não saber expressar um todo complexo e só meu. Não é opção minha, mas é unica opção quando nada mais se pode dizer, não é uma falta de sentir, é um sentir já sem espaço para palavras, não é um sem nexo descontinuo mas sim um continuo perder de nexo, perder de fio à miada por não haver uma ponta solta por onde possa começar. Não, eu já não tenho mais capacidade de expressão sobre o meu eu, nem mesmo sobre ti, porque eu já não me tenho em mim, ocupas todo o espaço até ao fim, e eu não o encontro e dele não sei falar. Só me sinto cheio, gostava de me poder regugitar até mais não, bater com a cabeça na parede até te perder a noção, cuspir-te até às entranhas, cuspir-te... Gritar e perder o folego, não haver mais ar nos pulmões e de seguida não precisar de respirar, que estou tão cheio, tão pesado, que em nada encontro uma mão. Eu só quero gritar até cair no chão, quero me exprimir, quero tanto fugir de uma vida em vão. E sei, isso eu sei, que não me consigo mostrar, e que nunca vou conseguir gritar e perder o folego, gritar e cair no chão.

Ornatos Violeta - Fim da Canção

Chegámos ao fim da canção
E paro um pouco pra dormir
É tarde pra voltarmos atrás
Já nem há motivo algum para rir

É como ouvir alguém dizer
"Vê nessa procura
Uma razão
Pra virar a dor para dentro"
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro

Eu vou dizer até me ouvir
A dor chegou para ficar
Eu vou parar quando eu sentir
Não haver motivo algum pra negar

É como ouvir alguém dizer
"Vê nessa procura
Uma razão
Pra virar a dor para dentro"
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro

Chegámos ao fim da canção
E paro um pouco para dormir

sexta-feira, janeiro 21, 2005

DE LONGE

Não me sinto como que em casa, nem mesmo quando saio me sinto como que a sair para a minha rua, não estou cá, não vale a pena virem bater à porta que não estou cá, mas não parti, estou só num outro espaço a compartilhar o mesmo espaço real onde caminho, e lá estou só com a minha mente para passear, pois não, não estou cá.
Já cá estive, mas cansei-me de esperar por mim, parti sem pressas para um outro mundo, outro planeta, outra dimensão, qualquer outra coisa que bem longe me deixe. Que longe não se está mal, que longe nunca se está cá e nada por lá nos abála.
De longe posso-me escrever, e posso sempre pensar, posso falar comigo e contar-me uma história de encantar onde tudo tem um final feliz, de longe também te posso beijar, também posso pensar em ti sem me magoar, posso de longe ao teu lado estar, posso viver o passado e sonha-lo como futuro, o longe é um lugar onde posso sonhar, de longe eu posso sonhar, de longe eu tudo posso, só nao consigo para longe me afastar...

quarta-feira, janeiro 19, 2005

NOTHING AS IT SEEMS for the NOTHING MAN

Não é cedo, não é tarde, não é agora, não é nunca e nunca não será...
Ódio próprio ou revolta pela simples parvoice de tanto algo querer, de tanto resistir ao tempo que sempre, mas sempre me vira as costas e segue outro rumo, sempre foge por algo, por alguem, por nada, e quando por nada parte é o pior. Trocarem-me por nada é tão frio e tão sem sentido que me sinto oco e ao mesmo tempo sufocado por um silencio que me ensurdece.
O nunca ser digno do teu tempo faz-me mal, porque sei que mais não sei ser, e o tempo nao te escassa, não te faz morrer como a mim, não sei mais o que fazer, e nao sei desistir, nunca soube perder, e não sei como posso perder aquilo que nem tenho...
Ensina-me a voar por cima disto, por dentro, por fora, de qualquer maneira que sirva para que no tempo não sinta a tua falta, para que não me rodeie esta imensa vontade de nada querer se não o que o tempo não me dá
Nunca julguei que a indiferença te fosse tão vasta, e pela milesima vez me desapontas, mais uma vez nada é o que parece, e agora nunca sei com o que poderei contar...
Só um nada,
um grande pote cheio de nada



segunda-feira, janeiro 17, 2005

PARABENS

PARABENS que hoje és bébé, sao 20aninhos que a menina faz e espero que muitos mais contes.
Espero que o teu dia te esteja a correr super bem e que recebas inumeras prendinhas.

domingo, janeiro 16, 2005

Nem mais Nem Menos

Tic Tac...
Tic Tac...
Tic Tac...
Nem mais nem menos, um Tic e um Tac por cada momento que passa contabilizado, um Tic e um Tac, por cada espaço que se move no relogio da vida, um Tic e um Tac e o CUCU marca a vida a passar de dia para dia, um Tic e um Tac basta para sabermos que jamais podemos voltar atrás na vida, umTic e um Tac jamais apagamos, um Tic e um Tac...
Hoje é dia, como todos os dias o são, mas hoje é dia de mais dia ser, hoje não é nada senão dia, nem Mais nem Menos

sábado, janeiro 15, 2005

São Horas

São horas,
Já sei como te encontras, é só febre, não não é só mesmo febre.
Aproveitei hoje o dia para fazer com que ele passa-se depressa, a correr, fui ter com o meu mano mano e lá estavamos nós no My Café a abordar temas semi-aparvalhados, o que interessa é rir e fazer com que o tempo passe depressa, e já cá estou, já cheguei a casa...
Encontrei-te por acaso, foi um bom dia para estares de cama hoje, só desgraças, a mãe, a avó, o primo, o cão e o gato. Buh fiquei derrepente demasiado insensivel para ser eu, mas que posso fazer se nem eu eu já sei ser.
Ás vezes tenho uma fome de mudança a correr em mim, mas para que mudar se sempre que se muda é para pior? O meu silencio deixa-me tantas essas e outras vezes ileso perante mim, perante ti, perante nós, perante o tempo, e são horas, já são horas.
Eu sinto-me simplesmente bem, mas o demasiado simples torna tudo menos sóbrio, menos bem, monotono, estagnado, simples, simplesmente bem. Quando não há baixos nos altos e baixos da vida, simplesmente está-se, é-se, e ser-se só e existente é uma completa falha do simplesmente.
São horas, já são horas e o melhor é eu ir jantar.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Bom dia dia

...TIME...TIME...TIME...TIME...TIME...TIME...
Bom dia dia, então como estás? dormiste bem ou ficas-te mais uma vez a pensar no dia de ontem? Não te preocupes que amanha é outro dia.
Ainda não te disse bom dia hoje, nem sequer sei se estás melhor, se já andas pela casa ou se te encontras a descansar na cama. Acordei mais cedo hoje com o pensamento de encontrar-te e perguntar-te como estás e como será o meu dia hoje, mas não, ainda não deste sinal de vida e o meu dia tende a ser só mais um igual ao de ontem e ao de amanha.
I know
I know, you love the song but not the singer,
I know, you've got me wrapped around your finger,
I know, you want the sin without the sinner,
I know, I know.

I know, the past will catch you up as you run faster,
I know, the last in line is always called a bastard,
I know, the past will catch you up as you run faster,
I know, I know.

I know, you cut me loose from contradiction,
I know, I'm all wrapped up in sweet attrition,
I know, It's asking for your benediction,
I know, I know.

I know, the past will catch you up as you run faster,
I know, the last in line is always called a bastard,
I know, the past will catch you up as you run faster,
I know, I know.

I know, the past will catch you up as you run faster,
I know, the last in line is always called a bastard,
I know, the past will catch you up as you run faster,
I know, I know.

Primeiro dia dos dias

Todos os dias sao só mais um dia, e este só é o primeiro em que por aqui escrevo, não foi bom, não foi mau, foi só mais um, igual a todos os outros a que me habituas-te. Já devia de estar à espera deste correr de dia quando o Sol quis nascer, mas não, pensei que viesse a ser diferente. Da maneira como o caminho segue, o que se segue é só mais um dia, e outro, e outro...
Um dia será diferente. Que mais não seja por ser o ultimo dia, mas um dia será diferente.
O lutar sózinho por dois é tão mais dificil quando ainda se tem que manter uma esperança, e tão mais fragil, inquieto, ansioso e estupido, demasiado estupido, demasiado estupido para se manter, quanto mais se por um fio que não se vê, que não se sente, que não posso tocar e do qual já nem posso falar. Não eu não posso, eu não te posso ver hoje, porque estás doente, porque tens mais uma fase da tua vida pela frente, porque me deixarias demente, porque te encontras descontente, porque o mundo roda à tua frente, porque estás doente, porque estás doente...
Tu não és fria, tu não és quente, tu és só demasiado ausente, e é simples eu só tenho que perceber, que tentar compreender, tentar compreender é tão bom quando se é a dizer. Que se tenha um passado que nos atormenta, é só mais um motivo para não ter um futuro pintado por quem tenta...
Cada dia constroi-se com um dia, e um dia vazio é só mais o tempo perdido para que se tenha um passado que nos atormenta, só mais um motivo para não ter um futuro pintado por quem tenta...