sexta-feira, janeiro 14, 2005

Primeiro dia dos dias

Todos os dias sao só mais um dia, e este só é o primeiro em que por aqui escrevo, não foi bom, não foi mau, foi só mais um, igual a todos os outros a que me habituas-te. Já devia de estar à espera deste correr de dia quando o Sol quis nascer, mas não, pensei que viesse a ser diferente. Da maneira como o caminho segue, o que se segue é só mais um dia, e outro, e outro...
Um dia será diferente. Que mais não seja por ser o ultimo dia, mas um dia será diferente.
O lutar sózinho por dois é tão mais dificil quando ainda se tem que manter uma esperança, e tão mais fragil, inquieto, ansioso e estupido, demasiado estupido, demasiado estupido para se manter, quanto mais se por um fio que não se vê, que não se sente, que não posso tocar e do qual já nem posso falar. Não eu não posso, eu não te posso ver hoje, porque estás doente, porque tens mais uma fase da tua vida pela frente, porque me deixarias demente, porque te encontras descontente, porque o mundo roda à tua frente, porque estás doente, porque estás doente...
Tu não és fria, tu não és quente, tu és só demasiado ausente, e é simples eu só tenho que perceber, que tentar compreender, tentar compreender é tão bom quando se é a dizer. Que se tenha um passado que nos atormenta, é só mais um motivo para não ter um futuro pintado por quem tenta...
Cada dia constroi-se com um dia, e um dia vazio é só mais o tempo perdido para que se tenha um passado que nos atormenta, só mais um motivo para não ter um futuro pintado por quem tenta...

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