terça-feira, junho 21, 2005

BOCADOS

Sem Pressas...
fez-se a partida
para uma volta em
BOCADOS...

sábado, junho 18, 2005

Sem Pressas faz-se a partida...

Que o tempo passe Sem Pressas e crie nos seus braços, sem nós ou pontas soltas impossiveis de atar quem tenha que criar...
Foi uma frase que veio e ficou, depois de uma noite de delirio mental, de ter pensado em toda a influencia que o passado tinha na minha vida decidi optar por tomar um novo Rumo, partir de uma guerra própria de Amor-Ódio, de um podre da minha vida por apagar, impossivél de esquecer, mas que me servia de exemplo para querer dele partir. Tornara-se habito a melancolia amorosa, o viver com alguem em mim, como uma corrente que me prende ao escuro, ao medo, às insónias, às dores perturbantes, ao ódio do não saber amar, do ferir, do querer, do existir simplesmente.
Tornara-se eu, como que fosse algo que lá estivesse sempre presente, dormentemente incomodante por me adormecer a vida e a fugaz vontade de querer...

Toranja - Dentro de Mim

É pena quase não poder ficar
És quente quando a luz te trás

quase te vi, amor
quase nasci sem ti
quase morri dentro de mim

ficas dentro de mim
por dentro de mim
Estas dentro de mim

silencio, lua, casa, chão
és sitio onde as mãos se dão

quase larguei a dor
quase perdi
quase morri
dentro de mim

ficas dentro de mim
por dentro de mim
estás dentro de mim

sempre sou mais um homem, mais humano, mais um fraco
sempre sou mais um braço, mais um corpo, mais um grito
sempre dança em mim
mundo, vida em fim

morre aqui, dentro de mim

é pena quase não poder ficar
no sitio onde as mãos se dão
quase fugi, amor
quase não vi
vamos embora daqui
para dentro de mim


Era altura, era altura de morreres
Já estávas em estado de decomposição dentro de mim
a apodrecer-me a alma
era altura
altura de saires


Sem Pressas a fuga ao meu eu depressivo tornara-se real em dias impares
mas eram todos pares
pares
pares
apar disso estava eu, e só eu
mas não tu de tamanhos estragos
impar
impar
em partes
partes...

Ao longo dos tempos a vida foi-me trazendo pessoas, pensares, a vida dos outros, que por vezes compartilhavam a minha, mas sempre Sem Pressas vinha algo e tudo partia, tudo destruira, e sempre esse algo era eu, por te trazer comigo.
Tudo escrito pela mesma pessoa, a pensar sempre na mesma pessoa, tudo ou talvez não, nunca levei nada em vão, palavras com sentidos não implicitos espalhavam a confusão, fases com cartazes espalhados nesta imensa turbilhão, leituras que vos passavam ao lado, outras que não
Um chega não chegava por aqui hoje, uma partida sem adeus, abraços ou lamentos de partida,
foram horas aqui passadas, palavras espalhadas, um pouco da minha vida, que terminou hoje, por muitos motivos, e o surgir de um muito especial.
"a Sabedoria"
Sem Pressas encontrada
Sem Pressas amada
Sem Pressas corre a vida

AMO-TE SOFIA




"novo blog será formado por 4 amantes da vida, Eu, Hugo, Mário e Marisa."
Aguardamos as vossas visitas e esperamos os comentários


Sem Pressas estou de saida
*s[]s

sexta-feira, junho 17, 2005

Rumos




segue as pegadas de um peixe
por um vasto mundo pintado
de aquarelas de tons de vida
e de ternos toques de amar

segue o rumo das estrelas
que sobem e correm num mar
de piratas em fundos perdidos
e de sonhos por revelar

Que a vida não é nada de alheio
nada sem sentido
sem razões ou lugar
é tempo que corre
traços bem unidos
mais cedo ou mais tarde
achas onde parar

segue o rebentar das ondas
por praias desertas de gentes
de areias finas e falesias
de noites quentes para lembrar

segue o tempo lá fora
vai com ele chorar
leva no pulso as horas
para que o tempo possas mudar

Que a vida não é nada de alheio
tudo tem sentido
basta procurar
é gente que passa
ou acaba por ficar
peixes estrelas
e ondas de um mar

quinta-feira, junho 16, 2005

Sonhar Seduz a Paz

Que sede de saliva
imperceptivel
que fome esta que abunda
irreconhecivel
tornado
cospe-te
cospe-te
que me queima de saber
não sei
que não vejo ainda entranhas

Que sede de efeitos
secundários
que fome esta que abunda
sem horários
tornado
despe-te
despe-te
eleva a mente ao corpo
alheio
e ao mesmo tempo meu

e os defeitos
e os defeitos
sonhar seduz a paz
por não saber onde se está
amar é aliás
não mais que indisiveis
palavras por escrever
"Adoro o campo as arvores e as flores
Jarros e perpétuos amores"

GNR - Efectivamente

domingo, junho 12, 2005

Pedra

Pedra bate
fica Pedra
Pedra em choque
cai em Pedra
Pedra sobe
sobre Pedra
Pedra bate
fica Pedra

Pedra que sai
que não ouves
houve agora
num tom quebra

sobe
sobre
suga
pura
leva a Pedra
em mão
segura

sexta-feira, junho 10, 2005

E BIBA PORTUGALHE

Bandeira de Portugal

Cumplicidades

Matemáticamente 1+1 = 2
Probablisticamente 1+1=3
e qdo 1+1=1?

Ontem foi um dos mais perfeitos dias, com momentos menos bons no seu decorrer, que me fizeram lembrar as coisas mais amargas e pensar no amargo que do futuro pode surgir, quando dois seres divergem em opções com grandes impactos o caldo tende a entornar, e ontem da iris caldo entornado. Mas ontem foi um dos mais perfeitos dias, tambem com caldo entornado por outro lado, eu que nem entro em caldinhos.
Sinto-m forte ao teu lado, fraco ao longe, qdo (1+1=1) 1-1=nothing
Sinto que há muito para se dizer sobre ontem com todas as revelações que houve em todos os sentidos, sobre o passado, porque é neste que se escondem todos os fantasmas que poderiam complicar o futuro e queimar pontos fracos, trazendo-os de volta, e se não permito em mim isso, não o sei pensar em ti tambem, embora parecendo uma etapa de impossivel negação... to a anhar e a complicar o q quero dizer... O que quero dizer é que nao saberia mesmo lidar com aquilo que não te faço passar, por já o ter passado, e por saber onde termina, por saber que nesse ponto o fim é talvez certo e as acções nao ponderadas. Fico contente pela maneira como agiste mas ao mesmo tempo mal para comigo por ter pedido algo a que não tenho o direito.
Em tão pouco tempo tanta loucura, tanta doçura e culplicidade de actos e pensamentos, tanta paixão ainda no bruto, no cru, no crime de cumplicidades, explosão atras de explosão, e bate bate mais forte o andar do coração, que sangue menos escuro corre nas veias onde o sonho era entordecido, que o amor faz florir nos campos selvagens, e as nuvens escurecidas da alma ensanguentada rasgam por um Sol em forma de quarto crescente, tocam sinos e cantam todos os passaros com que me cruzo no nascer do dia, caiem corpos num só, num só sentimento que o sonho nao tem aparente fim,
que me deixem sonhar

quarta-feira, junho 08, 2005

Amo-te

Porque custa tanto dizer?
o Amor...
Tem tempo?
Limites?
Quanto vale?
Como se mede?
Como se acha?
Como se sabe?
Como se diz?
Como se explica?
Como se mostra?
Como se sente?
Como?

Antes e depois do Amor não conheço nada, só mais uma vida melancolizada pela ausência de um amor que tardou a meu ver, imenso tempo a surgir, mas o tempo sem pressas correu para um ponto de chegada bem alto, tão alto que me cego à sua volta
Antes do Amor o limite eu diria que era o que o meu corpo conseguisse aguentar de tanta deprimensia junta numa só cabeça, o limite seria a ultima gota a secar de um copo de água que agora está de novo cheio de vitalidade fresca
Antes do Amor tudo tem valor, e tudo sabe a pouco, um constante pote cheio de nada, que se teima em encher e se vê sempre vazio, depois? Depois tudo perde o valor, sem ser o amor, que enche o pote assim sem mais nada.
Antes do Amor eu diria que o amor é tudo e não se pode medir com qualquer escala, assim como qualquer sentimento, está lá no seu espaço sem qualquer território defenido.
Antes do Amor o esforço para o encontrar era louco, sempre em busca, sempre em caminhos sem pressas percorridos, e sempre acabando por os julgar em vão. Depois o amor surge quando nos encontramos num beco sem saida e sentimos alguem que nos acorda o coração e nos abre uma brecha na parede.
Antes do Amor pensava, o amor era aquilo e nada mais, depois? Depois vens tu e o que dizer...
Antes do Amor diz-se que ele é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura, depois? Depois já estamos demasiado doentes para dizer essas coisas.
Antes do Amor diz-se q este explica-se atraves da lei da atraçao dos corpos, depois tudo perde a explicação.
Para mostrar eu apenas abro o coração, onde não há palavras, imagens ou formas de arte, se o encontras é porque ele está lá e é teu.
Antes do Amor eu já não o sentia, apenas as memorias me vinham juntas com a raiva de outros tempos, outros lugares, outras pessoas e outras vidas, agora?
Agora...
AMO-TE

Não lembra a ninguem




Vá se lá perceber?
o que interessa é que afinal de contas o feedback foi superior às espectativas

quinta-feira, junho 02, 2005

Na Nuvem da Sabedoria




Um dia bateu à porta uma mão de toque suave,
foi,
lembro-me tão bem como se fosse ontem,
foi,
deixei entrar sem mas, sem senão, sem ponto, sem passados ou futuros à mistura, limpo do negativismo que constantemente me rodeia, e dos ais do pensar.
Abri de um livro escuro algumas páginas brancas para que com uma caneta podese escrever tal mão,
peguei-a,
a dois surgio um rascunho de uma expressão meio tosca e repleta de vontades mutuas, de um partir para o novo, o longe a que o toque do perto leva, foi fechar os olhos e com muita euforia deu-se,
foi,
lembro-me tão bem que parece que foi ontem
foi,
desde que peguei na mão que a tenho comigo, imaterial, aparentemente irreal até.
A hora chegou de o rascunho querer fazer uma linha,
e outra,
desenhar uma historia de encantar,
de deixar andar no sonho e rir.
Como à muito não me recordo...

A mão levou-me para o mar,
no fim da linha de vista,
onde toquei a nuvem
e lá ficou comigo.

Na nuvem da Sabedoria

I'm HAPPY