terça-feira, março 11, 2014

Do ser...


Nos meus pulmões à mais chumbo que sangue, tal como em todo o ar que me acompanha.
Há guerras que não são de ganhar, e que não são de perder, são só para se lutar.
O frasco aberto, já de nada serve tapar, por vezes esqueço onde tudo começou.
Um hino a ninguém é sempre melhor que nenhum hino.
De todas as ilusões crescem as desilusões.
Dilui a magoa em todos os corpos por onde passas, afecto em doses medidas.
Vê todos os desperdícios nos anos a passar, e todo o tempo que não te será devolvido
Silêncios, poe todos numa caixa. Deixa-os ir.
Esvazia-te, esvaíra-te, desventra-te, desinventa-te, mas..

sábado, março 01, 2014

Claustro

Respira, para um pouco antes de quebrares, sustem a raiva e procura entender o correr da água que jamais volta por este caminho. O meu segredo está no silencio, no ouvir, no implodir, amorfo, melancólico. Para sorrir, falar explodir e rir sem parar. Interessam-me os outros mas não todos. Muitos poucos me interessam, ou só mesmo tu interessas. Não eu, o que penso, o que faço e o que digo.
Respira, para que um pouco antes de quebrares sustenhas a raiva, procura entender que o vento nos sopra para longe do caminho.
Eu, o que penso, o que faço e o que digo está no silencio.
vai dormir