sexta-feira, junho 17, 2005

Rumos




segue as pegadas de um peixe
por um vasto mundo pintado
de aquarelas de tons de vida
e de ternos toques de amar

segue o rumo das estrelas
que sobem e correm num mar
de piratas em fundos perdidos
e de sonhos por revelar

Que a vida não é nada de alheio
nada sem sentido
sem razões ou lugar
é tempo que corre
traços bem unidos
mais cedo ou mais tarde
achas onde parar

segue o rebentar das ondas
por praias desertas de gentes
de areias finas e falesias
de noites quentes para lembrar

segue o tempo lá fora
vai com ele chorar
leva no pulso as horas
para que o tempo possas mudar

Que a vida não é nada de alheio
tudo tem sentido
basta procurar
é gente que passa
ou acaba por ficar
peixes estrelas
e ondas de um mar

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