quarta-feira, janeiro 19, 2005

NOTHING AS IT SEEMS for the NOTHING MAN

Não é cedo, não é tarde, não é agora, não é nunca e nunca não será...
Ódio próprio ou revolta pela simples parvoice de tanto algo querer, de tanto resistir ao tempo que sempre, mas sempre me vira as costas e segue outro rumo, sempre foge por algo, por alguem, por nada, e quando por nada parte é o pior. Trocarem-me por nada é tão frio e tão sem sentido que me sinto oco e ao mesmo tempo sufocado por um silencio que me ensurdece.
O nunca ser digno do teu tempo faz-me mal, porque sei que mais não sei ser, e o tempo nao te escassa, não te faz morrer como a mim, não sei mais o que fazer, e nao sei desistir, nunca soube perder, e não sei como posso perder aquilo que nem tenho...
Ensina-me a voar por cima disto, por dentro, por fora, de qualquer maneira que sirva para que no tempo não sinta a tua falta, para que não me rodeie esta imensa vontade de nada querer se não o que o tempo não me dá
Nunca julguei que a indiferença te fosse tão vasta, e pela milesima vez me desapontas, mais uma vez nada é o que parece, e agora nunca sei com o que poderei contar...
Só um nada,
um grande pote cheio de nada



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