A neve caío e pousou sobre todo o monte, derrepente tudo se tornára branco, num cenário que parecia calmo, onde o fundo fora coberto e nada havia à superficie sem este branco húmido, de gelo formado, rijo e de dificil quebra, que protegia como uma carapaça de tartaruga, que traz um peso morto frágil e mole por dentro...
Por quanto tempo dura o gelo, até que o Sol se erga e volte a quebrar o manto, que tanto vos protege do vosso próprio medo, de vós...
Que a vossa escuridão vos apodrece aos poucos e cada vez mais o fundo se torna a merda que perseguem e tentam tapar, até quando irá nevar...?
Que numa avalanche se quebre o segredo e se soltem gritos que vos calam, que o ceu seja espelho de vós próprios e refletor de vossa inanimagem, que sete pedras caiam e vos abram a moleira para que se solte de vez o cego...
domingo, julho 17, 2005
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3 comentários:
Criaste umas imagens bonitas, leves e em paz. Estás a escrever melhor. Cada vez mais. Beijihnos, Gonçalo. **
Não percebo se dás erros ortográficos de propósito ou não, porque a qualidade do texto deixaria adivinhar que saberias o que estavas a escrever, mas de qualquer maneira coisas como "caío" (caiu) e etc, não ficam nada bem...
Imagens, neve, pontas soltas, um desalinhado da alma que procura reencontrar-se, uma fatia que procura voltar ao bolo, uma estrela que vagueia na noite...
Um dia será tempo ***
Sejam erros ou nao, já não estaras a dar importancia ao que leste...
Interpreta-o para lá das palavras que lês e perceberas!!!
Fica Na Paz Do Senhor!!
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