Palavras são os braços que encontro, certa imitação, limitação acorrentada, tão desvinculada quanto tu.
Quebrar, partir, colar, juntar, vai sempre sobrando uma peça por cada vez que o circulo se faz.
Inersia, Constância, Inconstância, Inersia.
Ninguem sabe ou percebe nada do que se passa, uma faísca no rastilho para fugirmos para a toca.
Tira de vez as entranhas, que se veja tudo agora.
Nada
Nenhum amor de ninguém me fará voltar.
À tua frente a razão acaba num ápice, apneia, a falta de razão faz-me parar de respirar, azul, azul, azul.
Porque te tornas tão constante Inconstância, não mereces mais do que o mundo lá fora, muito para alem do meu.
O meu espelho já não te reconhece como eu.
quarta-feira, janeiro 29, 2014
segunda-feira, janeiro 27, 2014
TOCA E FOGE
Estou,
Não estou,
Sou,
Não sou,
Quero,
Não quero.
No jogo do toca e foge alguém acaba sempre tocado.
Não estou,
Sou,
Não sou,
Quero,
Não quero.
No jogo do toca e foge alguém acaba sempre tocado.
domingo, janeiro 26, 2014
Perda
Passou,
Passou algum tempo, e muito mais do que esse algum tempo que também passou enquanto o tempo passou.
Novas e velhas premissas, novas e velhas presenças, as raivas e iras, os risos ganhos e perdidos, por cem e por mil, palavras nunca ditas, mesmo com tanto tempo passado, palavras que nunca vão sair, implodiram que o espaço sufocou-se.
Diz-me que te levantas-te e te afastas-te porque querias, tanto quanto eu me quis aproximar e por fim afastar, e por fim aproximar, e por fim afastar, e por fim afastar. Tantos fins sem um final.
E fizemos de tudo sem nada ter feito, tudo por nossa conta, sem pressas e com poucas palavras. Sei que houve presença e houve ausência, sem nunca o ter sentido, sem o ter vivido.
Foi tempo perdido e ganho, hemorragias continuas, cem paixões por uma no chão. Ego
Não há rancores, não há existência, não à tua existência. Perda
Já não te oiço falar, não como antes, já não te sinto nas minhas palavras também, e por muito tempo estas foram silêncios.Pedra
Sabor amargo a pouco, a nada, sem paladar, só sufoco, só um osso oco. Cospe
Não expliques, não digas nada que eu também não, já passou...
Passou algum tempo, e muito mais do que esse algum tempo que também passou enquanto o tempo passou.
Novas e velhas premissas, novas e velhas presenças, as raivas e iras, os risos ganhos e perdidos, por cem e por mil, palavras nunca ditas, mesmo com tanto tempo passado, palavras que nunca vão sair, implodiram que o espaço sufocou-se.
Diz-me que te levantas-te e te afastas-te porque querias, tanto quanto eu me quis aproximar e por fim afastar, e por fim aproximar, e por fim afastar, e por fim afastar. Tantos fins sem um final.
E fizemos de tudo sem nada ter feito, tudo por nossa conta, sem pressas e com poucas palavras. Sei que houve presença e houve ausência, sem nunca o ter sentido, sem o ter vivido.
Foi tempo perdido e ganho, hemorragias continuas, cem paixões por uma no chão. Ego
Não há rancores, não há existência, não à tua existência. Perda
Já não te oiço falar, não como antes, já não te sinto nas minhas palavras também, e por muito tempo estas foram silêncios.Pedra
Sabor amargo a pouco, a nada, sem paladar, só sufoco, só um osso oco. Cospe
Não expliques, não digas nada que eu também não, já passou...
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