segunda-feira, janeiro 09, 2006

O passar do tempo...

O passar do tempo passa por nós como o tempo passa em cada momento, o passar do tempo passa nem sempre lento, umas vezes por fora e outras por dentro mas sempre passa-se tempo. Que nos passe ao lado por cima ou em cima de tempo é como passa qualquer tempo, o tempo sempre passa num momento e com ou sem pressas se vive e se morre com o tempo.
Hoje o tempo passou de todas as formas, por fora e por dentro, trouxe de inicio o medo de confronto e sem dar por nada confronto com a morte em outro tempo que não o meu, mas presente, a morte e eu...
Depois o tempo corre lento assim sem se dar em confronto, sai-se e entra-se numa estrada estreita de bater de espelhos de veiculos que circulam no tempo, sem sol, sem vento, sem nada de momento, corre , corre, corre o tempo.
Para-se, ausenta-se o tempo e o dia. E corre, corre, corre por ganchos e guinchos de tempo perdidos em outros braços que não o meu, relembro esse tempo que não tive tempo de tempo ser um tempo meu. Perco-me por um tempo por esse tempo que se perdeu.
O tempo passa com pouco tempo e em pouco tempo o tempo passou. Ao final de qualquer tempo espero que o proximo tempo não seja o tempo que passou, mas sempre que passa tempo o tempo que passa volta a ser o tempo que passou. O tempo passa por tempo. O tempo que me moi por dentro, o tempo que passa por dentro de todo o tempo que se passou.
O tempo traz-me mais tempo, mas por quanto tempo o tempo tempo passará por tempo, por tempo suficiente como suficiente tempo de tempo?
Dou por mim a jogar com as palavra tempo enquanto o passar do tempo já passou...

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