terça-feira, fevereiro 08, 2005

Despite all my rage

Despite all my rage i'm still just a rat in a cage
Não nos serve de nada ter raiva do passado, não nos serve de nada ter a raiva do passado que teima em ser e estar no nosso presente, não nos serve de nada lutar contra ele tambem, nada nos serve de nada. À muito tempo que aprendi a não lutar, à muito que desisti de lutar contra um nós, não me serve de nada o tentar tirar-te da cabeça, apagar sentimentos, apagar história e momentos vividos, não não me serve de nada. O tentar tirar-te de mim apenas me faz pensar mais e mais em tudo, em ti e no passado, e isso é só mesmo continuar a viver a pensar, por isso não, não me serve de nada, viver sem te querer mal, sem te querer nada, viver só contigo, como vivo com todas as partes do meu corpo, assim como acordo com dois braços e duas pernas, acordo tambem contigo, e é só isso, e cada dia me tras um pouco menos dessa parte se assim viver, cada dia tenho mais dois braços e duas pernas, cada dia menos tu...
Quero só viver todos os dias com um amanha para vir, sem que me perca no teu mundo. Como um ter em mim algo mais, mas algo mais adormecido, dormente.
"Queres lutar com quem?
pra doer aonde?
pra ser o que?
Achas que ninguem vê?
E pra que fingir?
porque mentir?
e remar na dôr
Achas que ninguem vê?"
Agora só quero seguir em frente e apanhar tudo o que está ao meu alcance, desligar-me de tudo e aproveitar cada momento, não pensar tanto em regras causais, deixar-me ir, porque se tenho quem me queira mostrar um mundo novo porque não deixar-me ir? Porque não querer ve-lo e só depois pensar se necessario? Para que pensar já em tudo se nada depois é como parece?
hummmm vou só seguir para Norte, num rumo indefenido e sem rumo, só por andar, é só mesmo para andar



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