terça-feira, fevereiro 25, 2014

Hoje

Portas
Umas abertas, umas fechadas.
Por cada lado uma saída, uma entrada.
E chaves, várias chaves, no trinco.
Gravar, apagar, iludir, destruir.
Afundar

Demasiado tarde, demasiado cedo.
Nunca o é...

Não há tempo, não há medida, vem voar...
Vê o Sol, Vê a Lua, Vê o Sol, Vê a Lua,
Vê os dias a passar,
Foram tão poucos e já são tantos para contar.
Intenso o que trazes na presença
Intenso quando há ausência,
O incenso que trazes contigo,
Povoa-me e entranha-me.
Não me largues,
Anda de vez sem partir outra vez.
Não te largo,
Nem tão pouco sei como.
Não sei já ser algo sem o ser sem tu lá estares.
Presente
Ausente.
Vem de vez

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