sexta-feira, abril 10, 2009

DeM

,nessa altura esqueci que havia uma realidade, lá porque o sentes não quer dizer que exista, mas eu conheço esse tal sitio, Deus está morto, não existe tal sitio onde estava. Observei-me, te, nos, vos, eles, sem me contrapor, interagindo, sem me contrapor, sem me interagir, mas o caminho não estava senão lá. Quero fazer, dizer e pensar. Não soube chegar, sinto que nessa altura em que não havia realidade, o corpo que parecia presente não estava, eu nem sequer lá estava. O dia era calmo e não sei que roupa levava. A tua face de rebeldia reproduz bem onde ando, no meio de nada. O mundo não existe como o vejo, mas Deus está morto, disso não me engano.
É uma porta de entrada, eu amo-te, sem saida e sem nada, eu e o meu ser meio perdido, e eu não sei cada vez mais quem tu és, ou não julgo saber, eu não sei nada, às vezes preciso fugir ao mundo e procurar outro refugio onde me contenha um pouco mais, a fim de não dispersar, não disparar. O vento, vem buscar-me ao desaparecer do vento, quando eu me deitar, não há nada que me sossegue, o sinal de vida, de tantas vidas que já vi passar por portas sem saida e sem nada. Sigo até ao limite, até onde não se pensa, para além de todas as paredes que existem, vou pescando novas ideias, afogando outras nas águas. Penso em tudo, ...Deus está morto...

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