Guardar sem ter razão, até os olhos deixarem esculpir a dor, um furo...
Não mais que um furo...
Optar entre um sim e um não, ficar entre um sim e um não e nada mais que entre um sim e um não, invariavelmente entre não mais que um furo.
Olha bem para os meus olhos, há mais que um furo, entre um sim e um não. Demasiadamente filosofal, demasiadamente aprofundado, demasiadamente desinteressante para o quereres tomar em atenção, não há preocupação entre um sim e um não, afinal os dias vão surgindo no meio, invariavelmente dia sim dia não, demasiadamente há-de ser o que nunca passa no espaço que converge entre um sim e um não, há-de ser entre os espaços de tempo entre um dia sim um dia não, não mais que um furo.
O que nunca sai e entra não purga, não cura e não passa. Há-de sempre ser o mesmo invariável entre um sim e um não, chhhhhuuuu...
Silencio.
Se invertermos a opção de termos nada vai mudar, a diferença entre o entre um sim e um não sempre ficará a diferença entre um sim e um não. Há falta de acção, e tem havido já a falta de inovação, já a falta de intenção, já a falta de que faltem faltas entre um sim e um não.
- Gosto pouco das cores a pintar o céu de hoje, porque não desces mais um pouco para alterares o mundo para mim? Podias deixa-lo de vez ao meu gosto, assim numa cor neutra talvez... talvez...
Apenas o infinito não tem limite, e eu estou cansado desta extensão que é a ser-se infinito.
Eu prefiro fugir a enfrentar, eu não prefiro fugir a enfrentar, eu sim, eu não, nós entre o sim e o não.
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