Tanto tempo que passa e tanta envolvencia na naturalidade dos objectos que me surgem mil pensares de varições do real, mil ideias sobre o efeito das coisas que nos rodeiam, fica-me uma nesga entre o desespero da reflexão e o sufoco da falta de expressão.
Passa tanto tempo por nós que fica tenta coisa por dizer e falar, tanta coisa que roube tempo para ser ponderada, passa tanto tempo e nem damos por nada, e quando estamos de facto consumado em ponderação, em conversação, faltanos tantas palavras para encher o tempo que depois do fim fica um imenso nó por soltar, por nos apercebermos que nunca sai tudo, que somos incompreendidos, incompreensiveis, demasiado confusos e confundidos, não nos parecemos connosco, nem com nada que se pareça.
Uma nesga...
terça-feira, junho 20, 2006
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